Terror em Guaxupé: bandidos fecham cidade, explodem banco e atacam forças de segurança no estilo “Novo Cangaço”
A madrugada desta terça-feira (8) foi marcada por cenas de terror em Guaxupé, no Sul de Minas. Um grupo fortemente armado cercou a cidade e iniciou um ataque simultâneo a instituições financeiras, numa ação criminosa conhecida como “Novo Cangaço”.
Explosões e rajadas de tiros foram registradas por volta de 1h30, gerando pânico entre os moradores. A sede da 79ª Companhia da Polícia Militar foi atacada e parcialmente destruída. A base da Guarda Civil Municipal e uma viatura também foram alvejadas com disparos de fuzil.
Segundo informações preliminares, os criminosos sitiaram a sede da PM, dificultando a reação dos policiais locais. Simultaneamente, outros membros da quadrilha promoveram explosões em diferentes pontos da cidade. O alvo confirmado foi a agência da Caixa Econômica Federal, mas há suspeitas de que outras instituições também tenham sido atacadas.
Durante o confronto, houve troca de tiros com as forças de segurança. Um militar ficou ferido por estilhaços dos disparos e dos vidros estilhaçados na sede da PM. Para dificultar a perseguição, os criminosos espalharam “miguelitos” pelas ruas da cidade.
Unidades da Polícia Militar de toda a região foram mobilizadas. O 12º BPM, de Passos, o 43º BPM, de São Sebastião do Paraíso, e tropas especializadas como o BOPE e o Comando de Aviação do Estado reforçam o cerco e participam das buscas aos criminosos.
Moradores relataram momentos de pânico nas redes sociais. “Guaxupé foi atacada por essas quadrilhas de roubos a banco. Que noite terrível! Acordaram a cidade inteira com os tiros e explosões”, publicou uma internauta.
Após o crime, os bandidos fugiram em cinco veículos tipo SUV, e a suspeita é que tenham seguido rumo à zona rural da cidade. A Polícia Federal será responsável pela perícia no local. Até o momento, não há confirmação oficial sobre valores subtraídos.
O ataque em Guaxupé relembra ações semelhantes ocorridas em Camanducaia (2024) e em Passos (2018), quando quando criminosos explodiram agências bancárias e espalharam o medo em cidades do interior de Minas.
