terça-feira, 1 de abril de 2025

Simões quer união com Nikolas e Cleitinho em 2026 e diz não entender Pacheco como nome da esquerda Vice-governador de Zema é nome defendido pelo Novo para o governo de Minas Gerais; ele quer uma união dos nomes da centro-direita para combater a esquerda Por Mariana Cavalcanti Publicado em 01 de abril de 2025 | 06:00

 

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), defendeu que a centro-direita deve estar unida para as eleições de 2026, evitando que a esquerda avance para o segundo turno. O nome de Simões é apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo) como sucessor no Estado, mas ele diz que é necessária uma construção política entre os candidatos do seu espectro ideológico. “Acho que o meu nome está colocado, o nome do senador Cleitinho (Republicanos) está colocado, o nome do deputado Nikolas Ferreira (PL) eventualmente aparece. São bons nomes, mas eu acho que se a gente estiver separado a gente cria um canal para que a esquerda consiga ir para o segundo turno”, afirmou. A entrevista na íntegra, concedida à jornalista Cynthia Castro, será exibida no canal de O TEMPO no YouTube, às 9h, desta terça-feira (1º de abril).

Simões também disse que, apesar de ser o nome indicado pelo Novo, não se considera em pré-campanha. Ele negou que esteja usando a estrutura do governo para se promover, como tem sido acusado pela oposição. “Eu sou vice-governador do Estado. Tenho funções de governo e de Estado desde sempre. As pessoas acreditarem que, porque talvez eu seja candidato em 2026, eu não deva participar do governo, seria uma ignorância”, afirmou. Ele ainda comparou a situação com o cenário nacional: “Seria muito estranho o Lula poder falar que quer que o Pacheco seja governador de Minas e o governador de Minas não poder dizer qual é a opinião dele sobre o assunto.”

O vice-governador também comentou sobre a possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD), apoiada pelo presidente Lula (PT), afirmando que tem dificuldade em enxergá-lo como o nome da esquerda. “Apesar de eu respeitar a trajetória histórica do senador Rodrigo Pacheco, eu tenho muita dificuldade de entender como ele será o candidato da esquerda. Isso não é o histórico do senador. Talvez ele seja abraçado pela esquerda, já que o PT não parece ter um candidato, o PCdoB não parece ter um candidato, o PSOL não parece ter um candidato”, declarou.

Ainda sobre o atual cenário político, Simões argumentou que a escolha do candidato de centro-direita deve levar em consideração três fatores: “A questão é entender quem é o nome que vai estar pronto para o desafio que nós temos pela frente, que é um desafio triplo. Nós temos um desafio eleitoral propriamente, um desafio da construção política com a Assembleia Legislativa e um desafio de gestão.” Ele destacou que a escolha do candidato deve considerar, ainda, a capacidade de interlocução com os prefeitos e de dar continuidade às reformas implementadas pelo governo Zema.

Por fim, o vice-governador reforçou que o objetivo da base governista é evitar que a esquerda retome o governo de Minas. “Se a esquerda for para o segundo turno, não estou dizendo que isso significa uma derrota para a centro-direita, mas significa um risco que a gente não deveria correr porque essa história já terminou mal para Minas Gerais antes

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