O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), esteve na manhã desta quinta-feira (10 de abril) em Guaxupé, no Sul de Minas. A cidade foi sitiada e atacada por criminosos que integram o “Novo Cangaço” na madrugada de terça-feira (8 de abril), quando uma agência da Caixa foi explodida.Durante a ação criminosa, o bando ainda atacou a sede da Polícia Militar e da Guarda Civil da cidade. Na visita desta quinta-feira, Mateus Simões foi à sede policial atingida por disparos de munição de grosso calibre. Ele estava acompanhado do prefeito de Guaxupé, Jarbinhas, o comandante do 43º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Afrânio, e o comandante da 79ª Companhia de Polícia Militar, capitão Pierry.Vim nesta manhã visitar Guaxupé, visitar o prefeito e a cidade depois dessa ataque que aconteceu aqui. Dizer que primeiro a cidade conta a nossa atuação rápida e contínua até que a gente consiga normalizar a situação. Determinei que imediatamente a gente possa enviar os recursos para fazer os reparos físicos para que possa reformar a fração para que ela retorne à normalidade”, anunciou o vice-governador. Simões reconheceu que a Polícia Militar empenhou um grande efetivo na cidade para garantir a prisão de quem ainda estiver na região, mas também garantir a apreensão de provas do crime, como carros e armas. Lamento muito que isso aconteça, infelizmente estamos submetidos especialmente nas cidades mais próximas às divisas porque fica fácil para as organizações criminosas agirem, mas vamos continuar reagindo com força”, declarou. Simões avaliou que a Polícia Militar agiu da forma como era necessária diante de uma situação grave e perigosa. Até o momento, dois suspeitos de participação no crime foram presos em São Paulo. “Vamos fazer o possível para que todos sejam responsabilidades, já há prisões ocorrendo em São Paulo, e a gente tem certeza que vamos chegar ao findo disso para reestabelecer a tranquilidade que sempre reinou aqui”, finalizou.
Em contato com a reportagem de O TEMPO, Mateus Simões afirmou que determinou ao Comando da Polícia Militar que prepare o orçamento e comece imediatamente a execução, mas aguarda a liberação da perícia para registrar todas as marcas e o valor necessário para a recuperação do imóvel atingido. O vice-governador se disse impressionado com o volume das marcas de disparos de arma de fogo nas paredes e vidros quebrados. “Mas a equipe está firme e todos empenhados em prender os responsáveis, mostrando que a nossa PM não esmorece nem recua”, ponderou.