sexta-feira, 7 de março de 2025


Moraes nega pedido de Zema para aumentar alíquota do IPSM

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do governador Romeu Zema para elevar a alíquota de contribuição dos militares ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM).

Zema buscava autorização para aumentar o percentual descontado dos salários dos policiais e bombeiros militares, além de extinguir as ações judiciais movidas contra o reajuste da contribuição. No entanto, Moraes decidiu manter a alíquota atual, garantindo a continuidade das discussões judiciais sobre o tema.

A tentativa de aumento da contribuição gerou forte reação entre os militares mineiros, que consideram a medida injusta e prejudicial. O impasse sobre a previdência dos servidores da segurança pública segue sem solução definitiva.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para aumentar a alíquota de contribuição dos militares ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM). 


Zema havia solicitado a suspensão das ações judiciais em curso na Justiça mineira que questionavam o aumento das alíquotas de contribuição dos policiais e bombeiros ao IPSM. No entanto, Moraes defendeu a necessidade de uma autorização legislativa para elevar as alíquotas e ressaltou que os militares estaduais estão sujeitos a um regime próprio. Ele também enfatizou a importância de um diálogo entre o governo e a categoria para solucionar o problema do financiamento do IPSM. 


O julgamento virtual da Arguição Por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1184, que trata desse tema, começou nesta sexta-feira (7/3) e está previsto para ser concluído até o dia 14 de março. 


Análise sobre o Impacto da Decisão do STF no Reajuste Salarial dos Militares de Minas Gerais


Em virtude da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido do Governo de Minas Gerais, liderado pelo governador Romeu Zema, para declarar a inconstitucionalidade da legislação estadual de 1990 que trata da contribuição previdenciária dos militares, surgem especulações sobre os impactos dessa decisão nas negociações salariais da categoria.



É uma breve análise,  não quero dizer que estou certa e que isso vá acontecer:



A decisão desfavorável ao governo implicou diretamente no planejamento orçamentário e na política de reajustes salariais, uma vez que Zema aguardava um posicionamento favorável do STF para justificar um aumento nas alíquotas de contribuição previdenciária, o qual poderia ser compensado com um reajuste salarial. Em razão da negativa da Corte, estima-se que o valor do reajuste salarial, que antes era esperado em um patamar superior, poderá ser reduzido significativamente, podendo não ultrapassar os 5%, valor aquém das expectativas da categoria, que almejava um reajuste de até 45%.


Além disso, o governo terá que retomar as negociações com as entidades representativas dos servidores, o que inclui a reavaliação de questões relacionadas às ações que envolvem o Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM). Tais ações, que estavam suspensas, retornaram à pauta judicial, o que pode gerar novas implicações para o cenário previdenciário e financeiro dos militares.


Portanto, em face da decisão do STF e das repercussões subsequentes, é de se esperar que o governo mineiro busque alternativas para o ajuste fiscal, considerando a necessidade de conciliar os interesses da categoria com a sustentabilidade financeira do Estado. As negociações com os representantes da classe militar, bem como as deliberações judiciais, serão determinantes para o desfecho desta questão.


Renata Pimenta - Bacharel em Direito Estácio MG





 Romeu Zema ciente em MG: Itaú confirma fim de serviço essencial em BH com fechamento de 21 agências Fonte: TV Foco   https://search.app/REs...