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O TEMPO avalia serviços durante Carnaval de BH: como está a segurança pública?
Apesar do registro de brigas e gás de pimenta durante desfile do Baianeiros, público avalia bem o policiamento
bastante positivos e um deles é a segurança durante a festa - mesmo com o grande volume de pessoas nas ruas. Muitos turistas que conversaram com nossa equipe se mostraram satisfeitos com a segurança e o policiamento.
“Me senti muito segura. Não passei por nenhuma situação de assédio ou algo do tipo, que é algo que nós mulheres sofremos muito. Mas se eu passasse também, me sentiria amparada”, disse a servidora pública Melissa Andrade Silva Pimenta, de 42 anos, que saiu com as amigas de Brasília para acompanhar o Carnaval de Belo Horizonte.
A segurança foi destacada também por quem se divertiu no bloco É o Amô. A secretária Regina Silva, 60 anos, e a pedagoga aposentada Tereza Cristina Bernardes, 66 anos, elogiaram a estrutura e a organização do evento, que tem policiais posicionados entre a multidão. “Está seguro para pessoas de todas as idades participarem, inclusive para nós, idosas. Está ótimo para todos curtirem com moderação”, destacou
A psicóloga Olívia Alcântara, de 24 anos, também destacou a segurança e afirmou que o desfile foi inclusivo e propício para as mulheres. “Está bem tranquilo para todos se divertirem. O policiamento nos deixa mais seguras”, pontuou.
As imediações da praça da Liberdade estavam muito bem policiadas, com militares fazendo patrulha a pé, e uma unidade móvel da Polícia Militar na avenida Brasil. Ainda assim, foliões notam a prática de crimes, principalmente furto e roubo de celulares. "Eu já vi. Aqui não, mas em outros blocos, roubo de celular. Aí a polícia não consegue correr atrás", conta a ambulante Maria Angélica, 55, que estava trabalhando na praça da Liberdade na tarde deste domingo (2).
Mesmo que a segurança seja um ponto alto até o momento no Carnaval, a situação não foi tranquila para os foliões do Baianeiros, no bairro Castelo, neste domingo. O clima de festa deu espaço para minutos de tensão no desfile do bloco. Em um intervalo de cinco minutos, ocorreram duas brigas generalizadas. Na primeira delas, a Polícia Militar (PM) chegou a intervir com o uso de gás de pimenta. Alguns foliões passaram mal e precisaram ser amparados.
Para a major Layla Brunnela, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, o Carnaval 2025 na capital mineira tem se destacado pela segurança.
“Estamos mantendo redução tanto no furto quanto no roubo do celulares, assim como no assédio sexual. Isso se deve à presença maciça da Polícia Militar de Minas Gerais em todo o estado, além da consciência do cidadão, que tem tomado medidas de autoproteção e tem entendido que não deve ultrapassar o limite das mulheres. Nós também contamos com reconhecimento facial. Na região metropolitana foram quase 30 presos no sábado, todos com mandados de prisão em abertos, a maioria por crimes muito graves”, afirmou a major