Crítica à Gestão de Zema e a Situação do IPSM
O governo de Romeu Zema tem sido alvo de duras críticas, especialmente em relação à gestão da previdência dos militares. De acordo com militares, Zema teria causado um rombo de sete bilhões de reais no IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores Militares), com o estado deixando de pagar as contribuições patronais devidas. Além disso, o "Mater Day" de Betim, importante instituição de saúde, teria parado de atender a família militar, devido a esses cortes.
A cobrança de mais percentual a cada militar para cobrir esse déficit foi apontada como indevida, considerando que o governo do estado continua a descumprir a lei. Mesmo com a determinação do STF para a suspensão dos descontos acima de 8% na folha dos militares e a restituição dos valores pagos a mais, o estado ainda não efetuou esses pagamentos. A contribuição patronal de 16%, que equivale a sete bilhões de reais de dívida, também não foi quitada, gerando sérios impactos no funcionamento do IPSM.
Com o estado em débito com o IPSM e sem cumprir suas obrigações legais, muitos consideram a gestão de Zema como a pior já vivida por Minas Gerais. Para os críticos, a reeleição de Zema ou a eleição de um sucessor que adote políticas semelhantes seria um risco iminente de extinção do IPSM, o que poderia comprometer ainda mais os direitos dos militares e servidores públicos do estado.