𝐀𝐮𝐱í𝐥𝐢𝐨 𝐀𝐥𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚çã𝐨 𝐧ã𝐨 é 𝐛𝐞𝐧𝐞𝐟í𝐜𝐢𝐨, é 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨!
Os profissionais da segurança pública de Minas Gerais saem todos os dias para trabalhar. Vestem suas fardas, enfrentam escalas exaustivas que chegam a passar de 12, 14, 16 horas quando deslocam para delegacias , muitas vezes sem tempo sequer para uma refeição decente. Mas, ao contrário de outros servidores, precisam pagar sua alimentação do próprio bolso, mesmo com um salário congelado há anos.
O auxílio-alimentação não é um privilégio. É uma verba indenizatória para custear os gastos com alimentação durante o serviço. Ele já existe para servidores da saúde e de outras áreas. Bastaria aplicar o mesmo modelo na Polícia Militar, na Polícia Civil, no Corpo de Bombeiros, na Polícia Penal e nos agentes socioeducativos. Mas, em vez disso, o governo segue ignorando essa necessidade e enrolando a tropa com promessas vazias.
Agora, às vésperas de uma manifestação e do carnaval – período em que a segurança pública se torna ainda mais essencial –, surge mais um discurso ensaiado, tentando acalmar os ânimos com falsas expectativas. O pênalti já poderia ter sido batido há muito tempo. Mas a verdade é que, sem pressão, nada acontece.
A tropa está cansada de esperar. Se o governo quisesse, o auxílio já estaria sendo pago. É simples: basta querer.
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