Zema diz que errou ao condicionar adesão ao Propag à derrubada de vetos de Lula
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, expressou inicialmente resistência à adesão imediata do estado ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) devido aos vetos presidenciais que alteraram pontos significativos do programa. Zema afirmou que esses vetos tornaram o Propag menos vantajoso para Minas Gerais, especialmente em comparação com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), no qual o estado já está inserido.
Diante desse cenário, o governo mineiro decidiu adiar a decisão sobre a adesão ao Propag até que o Congresso Nacional analise os vetos presidenciais. A expectativa é que, caso os vetos sejam derrubados, o programa se torne mais favorável para o estado. Enquanto isso, Minas Gerais continuará no RRF, considerando que, nas condições atuais, ele oferece termos mais benéficos para o equilíbrio fiscal do estado.
Portanto, até o momento, Minas Gerais não aderiu ao Propag e aguarda as deliberações do Congresso para decidir sobre a migração de regimes fiscais.