A situação envolvendo a fiscalização de trânsito tem gerado um debate importante sobre a falta de equipamentos adequados, como os etilômetros, que são essenciais para garantir que o teste de embriaguez seja feito de maneira correta e justa. Em muitos casos, ao abordar um condutor que admite ter bebido, mas recusa o teste, os policiais acabam lavrando autos de infração sem poder utilizar o aparelho. Isso levanta uma série de questionamentos sobre a legalidade e a transparência do processo.
Quando o etilômetro não está disponível, o preenchimento do auto de infração, com informações como o número de série e a data de aferição, acaba se tornando inconsistente, o que pode comprometer a confiança das pessoas nesse procedimento. Para muitos, isso pode parecer mais uma maneira de arrecadar do que uma preocupação genuína com a segurança nas ruas.
É importante lembrar que a fiscalização deve ter como principal objetivo a proteção e o bem-estar de todos, e não apenas a aplicação de multas. A falta de equipamentos adequados e a falta de clareza nas ações podem minar a confiança da população no processo, tornando ainda mais necessário um debate aberto sobre como melhorar a forma como as leis de trânsito são aplicadas. O foco deve sempre ser a segurança, o respeito às normas e a confiança entre a população e as autoridades.
