sábado, 4 de janeiro de 2025

PM rescinde contratos de limpeza, e soldados são tirados das ruas para limpar banheiro e alojamento

 


PM rescinde contratos de limpeza, e soldados são tirados das ruas para limpar banheiro e alojamento

OUTRO LADO: Secretaria da Segurança de SP cita entrega inadequada dos serviços e diz que negociação com novos prestadores está em andamento


PM de São Paulo desloca policiais para limpeza de batalhões após rescisão de contratos

A Polícia Militar do Estado de São Paulo rescindiu contratos com empresas responsáveis pela limpeza de batalhões, e, como consequência, soldados estão sendo designados para realizar tarefas de limpeza nas unidades. No 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (4º BPM/M), localizado na zona oeste da capital paulista, uma ordem de serviço determinou que dois policiais, além do efetivo escalado para o serviço de dia, assumam a responsabilidade pela limpeza de alojamentos, refeitórios e banheiros.

O comunicado interno, emitido em dezembro, classificou a medida como de "caráter de urgência" e esclareceu que ela será mantida "enquanto perdurar a indisponibilidade da empresa contratada para a realização do serviço". Apesar disso, ficou especificado que os policiais não precisarão realizar a limpeza dos alojamentos dos sargentos e do alojamento feminino.

A situação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que justificou a rescisão dos contratos devido à "prestação inadequada dos serviços" pelas empresas contratadas. Em nota, a SSP informou que "medidas legais estão sendo tomadas em razão do descumprimento contratual, e os procedimentos para a contratação de novos prestadores já estão em andamento".

O 4º BPM/M é responsável pelo policiamento em bairros importantes da zona oeste da capital, como Vila Leopoldina, Pompeia, Lapa e Perdizes. A designação de policiais para atividades internas, como a limpeza, tem gerado debates sobre o impacto na segurança pública e a eficiência no uso do efetivo policial, principalmente em áreas que demandam alta presença policial.

A gestão do estado, sob o comando do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ainda não informou um prazo para regularizar a situação e retomar os serviços de limpeza com novos prestadores.






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