Informação que gerou grande repercussão na segurança pública: um Sargento lotado no Gaeco foi preso pela Corregedoria na sede do Ministério Público. A prisão ocorreu após investigações coordenadas pelo setor da Polícia Civil do GAECO, com mandados cumpridos pela Corregedoria da PMMG.
Fontes indicam que o Sargento teria vazado informações confidenciais relacionadas à Operação Êxodo, que visava o combate ao tráfico de drogas, especialmente entre a Paraíba e o Pará, com foco no TCP (Terceiro Comando).
O caso está sendo acompanhado de perto pelas autoridades competentes, que continuam apurando os detalhes da situação. A prisão do policial e o vazamento de informações seguem sendo tratados com seriedade, dado o impacto direto nas operações de segurança pública em andamento.
Sargento da PM é preso em BH suspeito de vazar informações para facção criminosa
Na tarde de quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, o sargento C.H.S., lotado no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi preso pela Corregedoria da Polícia Militar (PM) em Belo Horizonte. A prisão ocorreu dentro da sede do Ministério Público, localizada na Avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da cidade.
C.H.S. é suspeito de vazar informações confidenciais sobre a Operação Exôdo, realizada contra a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Ele teria repassado detalhes da operação para o traficante Rafael Carlos da Silva, conhecido como "Paraíba" ou "Parazão", apontado como o líder do tráfico no bairro Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte. A operação, que ocorreu em 27 de novembro de 2024, resultou na prisão de 14 pessoas ligadas ao TCP. Parazão foi um dos alvos da operação, mas conseguiu fugir.
Fontes informaram que Parazão agora se encontra escondido no Rio de Janeiro, onde domina o tráfico no Morro da Mineira. A Polícia de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia do Rio de Janeiro, tentou localizar o criminoso, mas foi recebida a tiros por comparsas dele no Complexo de São Carlos, no Rio de Janeiro.
A prisão de C.H.S. foi confirmada pela comunicação da PM, que, por questões de sigilo, não divulgou mais detalhes. O boletim de ocorrência revelou que o sargento precisou ser algemado devido ao seu porte físico e por ter feito menção de tirar a própria vida.
Além da prisão, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de C.H.S., no bairro Castelo, na região Pampulha de BH. Foram apreendidos diversos itens, incluindo um notebook, dois chips de celular, três celulares, três pen drives e um HD externo.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz Valter Guilherme Alves Costa, da 5ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte.