Abandono e Assédio: A Situação dos Policiais Penais em Minas Gerais
Até o momento, nenhuma ação concreta foi tomada por sindicatos ou lideranças para ajudar os policiais penais que enfrentam graves problemas de saúde e foram removidos arbitrariamente de suas unidades. Essas remoções, claramente retaliativas, espalharam 20 policiais por diferentes regiões de Minas Gerais, muitas vezes a mais de 300 km de suas residências. Além de lidar com a distância de suas famílias, esses profissionais enfrentam a ausência de apoio adequado para tratar suas condições de saúde.
É inadmissível que, mesmo após a sanção da Lei de Assédio Rafaela Drumond, práticas de assédio moral continuem a ocorrer. A lei, criada para proteger profissionais de perseguições e abusos, está sendo desrespeitada, e os policiais penais permanecem como vítimas de perseguições veladas. Essas práticas não apenas ferem os direitos dos trabalhadores, mas também prejudicam ainda mais o ambiente de trabalho e a saúde mental de quem já sofre com condições adversas.
Os policiais penais desempenham um papel essencial para a segurança pública e, por isso, merecem respeito e dignidade. É urgente que sindicatos e associações se posicionem de maneira firme e adotem medidas concretas para proteger esses profissionais. Casos de assédio moral e remoções arbitrárias não podem ser tratados com descaso.
A luta por justiça e valorização da categoria exige união e ação. É necessário exigir mudanças e responsabilizar aqueles que insistem em desrespeitar os direitos dos policiais penais. Esses profissionais não podem continuar sendo vítimas do abandono e do assédio em um sistema que deveria protegê-los.
Espaço aberto para sindicatos e secretaria, se desejar manifestar.