Tenho observado com certa perplexidade como muitos têm abordado questões políticas com certa ingenuidade. A ideia de que Cleitinho já tenha escolhido um vice-governador dois anos antes das eleições é uma especulação( nem tem como, para quem tem mais de um neurônio, entende das leis eleitorais, sabe que é impossível. O texto que redigi foi uma suposição, e, assim como Matheus Simões, poderia ser qualquer outro político buscando se alinhar ao senador. Embora Cleitinho frequentemente afirme não ter contato com o governador, é possível verificar, em seu perfil nas redes sociais, elogios direcionados a Zema, o que indica que a possibilidade de Matheus Simões ser seu vice não está totalmente descartada.
É importante lembrar que, na política, já vimos situações em que adversários se uniram por motivos estratégicos. O exemplo de Tramonte e Luiza Barreto, que, apesar de estarem em lados opostos, se uniram para a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, ilustra bem essa dinâmica. A política, muitas vezes, é marcada por interesses pessoais, e alianças podem ser formadas conforme as conveniências do momento.
Quanto à postura de Cleitinho, a forma como responde às críticas com frequência não contribui para um debate construtivo. Até o momento, sua atuação política tem se centrado em discursos populistas, uma estratégia que, ao meu ver, já não se sustenta.
Em minha visão, o eleitorado está cada vez mais atento a essas práticas. O que se espera da classe política são ações concretas, e não apenas discursos vazios que visam ganhar apoio momentâneo.
Bora relaxar, até 2026 muita " água vai rolar".