Diga-me quem tu proteges, que te direi quem tu és
Um decreto do Governo Federal, publicado estrategicamente durante o período de festas, trouxe à tona uma preocupação séria para a segurança pública do país. A medida, que tenta retirar dos estados os recursos dos fundos penitenciário e de segurança, coloca em risco não apenas a eficácia das forças de segurança, mas também a vida dos policiais que diariamente enfrentam a criminalidade para proteger a sociedade.
Os fundos penitenciário e de segurança são pilares fundamentais para a estruturação das ações de combate ao crime. São eles que garantem a compra de equipamentos, a modernização de sistemas, o treinamento dos agentes e o custeio de operações essenciais. Retirar esses recursos dos estados significa enfraquecer o combate à criminalidade e expor ainda mais os profissionais da segurança pública ao perigo.
Esse decreto revela uma inversão de prioridades que preocupa: enquanto os agentes que arriscam suas vidas recebem cada vez menos suporte, medidas como essa parecem beneficiar ou dar margem para a atuação de criminosos. O cuidado deveria ser direcionado àqueles que protegem a sociedade, não aos que agem contra ela.
A pergunta que ecoa é clara: quem as políticas públicas estão realmente protegendo? É hora de reforçar o compromisso com os profissionais da segurança pública, garantindo que tenham os recursos e o apoio necessários para desempenhar seu trabalho de maneira eficaz e segura. Afinal, proteger quem nos protege deveria ser a prioridade máxima de qualquer governo comprometido com a segurança e o bem-estar da população.