sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Diga-me quem tu proteges, que te direi quem tu és

 


Diga-me quem tu proteges, que te direi quem tu és


Um decreto do Governo Federal, publicado estrategicamente durante o período de festas, trouxe à tona uma preocupação séria para a segurança pública do país. A medida, que tenta retirar dos estados os recursos dos fundos penitenciário e de segurança, coloca em risco não apenas a eficácia das forças de segurança, mas também a vida dos policiais que diariamente enfrentam a criminalidade para proteger a sociedade.


Os fundos penitenciário e de segurança são pilares fundamentais para a estruturação das ações de combate ao crime. São eles que garantem a compra de equipamentos, a modernização de sistemas, o treinamento dos agentes e o custeio de operações essenciais. Retirar esses recursos dos estados significa enfraquecer o combate à criminalidade e expor ainda mais os profissionais da segurança pública ao perigo.


Esse decreto revela uma inversão de prioridades que preocupa: enquanto os agentes que arriscam suas vidas recebem cada vez menos suporte, medidas como essa parecem beneficiar ou dar margem para a atuação de criminosos. O cuidado deveria ser direcionado àqueles que protegem a sociedade, não aos que agem contra ela.


A pergunta que ecoa é clara: quem as políticas públicas estão realmente protegendo? É hora de reforçar o compromisso com os profissionais da segurança pública, garantindo que tenham os recursos e o apoio necessários para desempenhar seu trabalho de maneira eficaz e segura. Afinal, proteger quem nos protege deveria ser a prioridade máxima de qualquer governo comprometido com a segurança e o bem-estar da população.


Para policiais, decreto de uso da força não traz mudanças às normas já existentes Agentes de segurança afirmam que gesto de Lula se aproveita de crise na segurança pública de São Paulo para reafirmar protocolos utilizados

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