terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Bom dia Renata Pimenta, obrigado por sempre lembrar dos veteranos.

 


Antigamente, a gente se sentia mais valorizado. Não era nada demais, mas fazia toda a diferença. Um simples cartão de aniversário, um cartão de Natal... Coisa simples, mas que mostrava que alguém lembrava da gente. O comandante muitas vezes nem sabia, mas o P-5, com a sua equipe, organizava tudo e levava pra ele assinar. E pronto, ali estava um gesto de reconhecimento.


Quando eu era do BPRV, todo ano eu recebia esses cartões. Custa alguma coisa? Nada. Mas hoje isso acabou. Parece que esses gestos perderam o valor, e os P-5, que estão lá exatamente para essas coisas, parecem não ter mais função.


Tem que valorizar a prata da casa, sim. Essas comissões, visitas para quem está afastado, ou para a família de alguém que está precisando, sempre existiram. Eu mesmo, no ano em que minha mãe faleceu, estava no BPRV. Foi emocionante ver o comandante da companhia e várias viaturas comparecendo. Aquilo marcou. A gente se sente parte de algo maior, valorizado, respeitado. E o mais importante: a família vê que a Polícia Militar é unida, que cuida dos seus.


Mas hoje? Hoje não tem mais isso. Tudo acabou. Essa nova geração que está chegando parece que não quer saber de nada. Os valores estão se perdendo, e com eles vai junto o respeito, o reconhecimento, e aquele sentimento de união que sempre fez a diferença.


É triste ver onde chegamos. O que custava continuar com isso? Valorização não exige dinheiro, exige respeito e cuidado com as pessoas. Isso está faltando.


Desabafo de um veterano do BPMRV

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