É revoltante ver que, mais uma vez, a justiça parece desconsiderar a gravidade de um crime brutal como o assassinato do Sargento Roger Dias da Cunha. Um criminoso que, em plena "saidinha" de Natal, friamente tirou a vida de um policial militar, agora é beneficiado com uma transferência para um manicômio judiciário, alegando transtornos mentais. É difícil aceitar que, enquanto a família do sargento sofre uma perda irreparável, o autor desse crime seja tratado como alguém que merece cuidados especiais, e não como o assassino frio que é.
O mais indignante é que há uma tendência crescente de se tentar justificar crimes tão graves com diagnósticos psiquiátricos, como se isso fosse atenuar a dor causada às vítimas e suas famílias. Que mensagem a justiça está enviando para a sociedade e, especialmente, para os agentes de segurança pública que arriscam suas vidas diariamente? Onde está o respeito à memória de quem foi brutalmente assassinado?
Não podemos esquecer que Welbert de Souza Fagundes já estava foragido quando cometeu o crime. É um criminoso reincidente, que já estava fugindo da lei e que agora, aparentemente, tenta se esquivar das consequências de seus atos mais uma vez. A decisão de transferi-lo para um manicômio judiciário soa como uma afronta à justiça e à segurança pública.
Que não seja esquecido o sacrifício do Sargento Roger Dias da Cunha, e que o caso dele sirva de exemplo de como não podemos relativizar crimes tão graves. A justiça deve ser feita com seriedade e respeito às vítimas, não com concessões a assassinos.
Blog da Renata Pimenta
Decisão de transferência do meliante