É interessante notar como o ambiente do CEFS divide opiniões. Muitos militares veem esse "ritmo puxado" como uma necessidade para reacender o vigor físico e mental que as demandas da carreira exigem, especialmente para quem já está há anos na corporação. Esse pensamento de que "a carcaça está enferrujada" leva alguns a defender que o curso seja realmente intenso, pois, de certo modo, prepara o militar para os desafios operacionais e para a liderança.
Por outro lado, existe uma linha tênue entre um treinamento que visa reforçar a prontidão e outro que acaba se tornando um exercício de desgaste desnecessário e desrespeitoso. A experiência e a maturidade de quem já tem tempo de casa devem ser levadas em conta, pois impor uma rotina como a de recrutas, sem o devido respeito à trajetória de cada um, pode desestimular e até prejudicar o relacionamento desses militares com a corporação.
Talvez o ideal para o CEFS fosse encontrar um equilíbrio, mantendo a exigência física e mental sem deixar de lado o reconhecimento da experiência acumulada.
Que o CEFS cumpra sua verdadeira missão: não apenas formar sargentos competentes, mas também respeitar e honrar aqueles que dedicam suas vidas à corporação.
Blog da Renata Pimenta