quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Zema atropela Assembleia e congela salário de servidor Com o decreto, congelados os salários dos servidores estaduais e a progressão nas carreiras e suspensos os concursos pelo período que durar a adesão ao RRF

 



O que aconteceu foi gravíssimo. Sem voto para aprovar o PLC 34 na Assembleia Legislativa, que estabelece o teto de investimentos para os próximos 9 anos, o governo Zema resolveu fazer na canetada, rasgando a Constituição Estadual. O perigo disso é para a democracia, ter um governo tão autoritário que passa a legislar por decreto. Aí o Poder Legislativo fica reduzido a entrega de emendas parlamentares. Se o teto de investimentos, que pela legislação federal exige lei específica, for aceito por decreto, as demais medidas do Regime de Recuperação Fiscal também poderiam ser na canetada como a privatização das estatais, dos hospitais públicos, da segurança pública e meio ambiente. Além disso a própria privatização das escolas estaduais encontra mais força ainda. Aqui na Assembleia, o governo trabalha para pautas “desgastantes” só serem pautadas depois das eleições: como o desmonte do IPSEMG, do IPSM e o fim da Rede FHEMIG. Assim, todo mundo promete “defender” educação, saúde, etc e depois vota para destruir tudo isso. A democracia no estado já estaria sendo corroída pelas mãos do governo Zema.


atropelou a Assembleia Legislativa a exemplo do que ocorreu quando o estado aderiu ao RRF por meio de liminar do Supremo Tribunal Federal no ano passado.


No mesmo dia de ontem, a Assembleia havia pautado a votação do projeto (PLC) que impunha o mesmo teto de gastos. Por conta do decreto, o presidente Tadeu Leite tirou de pauta o projeto. O gesto de Zema foi movido pela desconfiança junto aos deputados ou pela certeza de que não teria os 39 necessários à aprovação.

quando o Haddad (ministro da Fazenda) nem sabia detalhes sobre… poderiam ter nos envolvido mais no desfecho”.



E mais: “Zema entrou para história, o 1º governador a passar a perna na ALMG. Ingressou no RRF sem autorização da ALMG e de quebra institui o teto de gastos por DECRETO, duas pernadas em um único dia!”.de limitação do crescimento das despesas, pelo seu conteúdo, devem tramitar sob a forma de projeto de lei complementar (PLC), em atendimento ao disposto no art. 159 da Constituição do Estado”, justificaram.



Já o governo Zema comemorou a adesão, afirmando que a medida evitará colapso das contas públicas. Em vez de pagar R$ 8 bilhões neste ano, irá pagar só R$ 1 bi. Garantiu ainda que, se o projeto de Pacheco for aprovado, irá migrar do RRF para essa alternativa. Os deputados não acreditam na promessa.

  Diretrizes para consultas médicas no âmbito do IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores Militares) e seus beneficiários, de acordo co...