estadao (IN)SEGURANÇA PÚBLICA | Novas polícias estão surgindo nas cidades brasileiras como resposta de prefeitos ao aumento da violência. Cada uma à sua maneira, e a maioria com "modus operandi" irregular. Ao longo das últimas duas décadas, o País intensifica uma municipalização da segurança pública com reflexos nos bairros, nas cadeias e nos tribunais de Brasília. O fenômeno está expresso no surgimento e no fortalecimento de guardas civis municipais em cidades de todos os tamanhos, de Norte a Sul do Brasil. São tropas pouco fiscalizadas, atreladas à vontade política de prefeitos e com uma maioria que não segue a legislação. Elas, agora, estão em plena articulação para se converterem, literalmente, em polícias municipais. A violência é um problema real que domina a lista de preocupações dos eleitores junto com as condições da economia. Com mais de 46 mil assassinatos por ano, o Brasil tem uma taxa quase quatro vezes maior que a média mundial. Ao recorrer às guardas, o propósito dos prefeitos é nobre: assumir a responsabilidade pela gestão da segurança sem jogá-la para cima, e estabelecer uma barreira contra crimes em áreas desalcançadas pelo cobertor curto das polícias militares, com efetivo em queda. Mas a dose desse “remédio municipal” não está devidamente calibrada. Leia a matéria completa no #LinkDaBio (📸 André Marchiori/Ascom Deputado Palumbo)