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🔺 Aliança implode base de Zema e partido de Tramonte
As alianças eleitorais feitas na última semana das convenções partidárias ainda repercutem e deixaram estragos a serem gerenciados. A que teve maior impacto foi a união entre o governador Romeu Zema (Novo) e seu maior desafeto, o ex-prefeito Alexandre Kalil. Apesar de desafetos, os dois irão apoiar a candidatura a prefeito de BH, de Mauro Tramonte (Republicanos). Para isso, Kalil trocou o PSD pelo Republicanos.
A primeira crise, registrada na semana passada, balançou o próprio partido do governador, o Novo, que classificou o ingresso de Kalil como oportunismo eleitoral. Kalil devolveu e disse que, além de ter chegado primeiro, “permitiu” a aliança com os rivais. Ainda nessa coligação, o senador Cleitinho (Republicanos) também chiou e questionou a coerência de seu partido. “O Republicanos virou de esquerda ou o Kalil, agora, é de direita?”.
Enquanto o fogo amigo é gerenciado pelas lideranças da coligação, fora dela, os efeitos políticos são mais graves para a base de Zema na Assembleia Legislativa. Em vez de manter o distanciamento, Zema escolheu apoiar Mauro Tramonte, que integra o grupo aliado no Legislativo. Resultado: dois partidos, o PL e o PSD, que detêm 22 votos, mandaram avisar que suas bancadas ficarão liberadas na hora de votar projetos do governador.