quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Concursos temporários em Minas: o que se sabe sobre o assunto

REGRAS DO FUNCIONALISMO

Concursos temporários em Minas: o que se sabe sobre o assunto

Zema defendeu mudanças nas formas de ingresso ao serviço público estadual em conversa com jornalistas



Por Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2024 | 15:30
Projeto em discussão por governo estadual englobaria carreiras por tempo definidoFoto: Fred Magno - 10.6.2024

Há pouco menos de um mês, o governador Romeu Zema (Novo) compartilhou com jornalistas o interesse em implementar concursos públicos temporários em Minas Gerais. O chefe do Executivo havia informado que estaria avaliando a possibilidade de mudanças nas regras de ingresso no serviço público do estado, a fim de possibilitar carreiras temporárias e a contratação de civis para funções administrativas em órgãos e instituições militares. Veja, em três pontos, o que se sabe sobre os concursos temporários.

1. Tema em discussão

Apesar de ainda não existir um projeto de lei sobre o tema, o governador de Minas já estaria discutindo o assunto internamente. Como explicado na conversa com jornalistas, o projeto englobaria carreiras por tempo definido, como no exército. “Com isso, começamos a ter um benefício a longo prazo”, disse. Como exemplificado por Zema, atualmente há mais militares na reserva do que na ativa.

2. Duas modalidades

O novo projeto não iria substituir os concursos públicos da forma que já acontecem atualmente. No caso, as duas modalidades seriam mantidas: os de carreira vitalícia e a nova categoria, que estabeleceria carreiras por tempo determinado. Zema não descartou a possibilidade de promoções.

3. Civis em serviços militares

Além do concurso temporário, Zema ainda informou que também está em discussão a utilização de servidores civis em algumas funções dos serviços militares. Recentemente, o Corpo de Bombeiros já realizou contratações deste tipo para cargos administrativos. A medida teria liberado cerca de 200 a 300 militares para atuar como bombeiros e não, por exemplo, como analistas de Recursos Humanos. A justificativa para a alternativa é que o servidor civil pode custar 30% menos que um militar ao governo de Minas As jornalistas Cynthia Castro e Marina Schettini participaram do café da manhã com o governador, onde ele falou sobre o tema.