Há pouco menos de um mês, o governador Romeu Zema (Novo) compartilhou com jornalistas o interesse em implementar concursos públicos temporários em Minas Gerais. O chefe do Executivo havia informado que estaria avaliando a possibilidade de mudanças nas regras de ingresso no serviço público do estado, a fim de possibilitar carreiras temporárias e a contratação de civis para funções administrativas em órgãos e instituições militares. Veja, em três pontos, o que se sabe sobre os concursos temporários.
1. Tema em discussão
Apesar de ainda não existir um projeto de lei sobre o tema, o governador de Minas já estaria discutindo o assunto internamente. Como explicado na conversa com jornalistas, o projeto englobaria carreiras por tempo definido, como no exército. “Com isso, começamos a ter um benefício a longo prazo”, disse. Como exemplificado por Zema, atualmente há mais militares na reserva do que na ativa.
2. Duas modalidades
O novo projeto não iria substituir os concursos públicos da forma que já acontecem atualmente. No caso, as duas modalidades seriam mantidas: os de carreira vitalícia e a nova categoria, que estabeleceria carreiras por tempo determinado. Zema não descartou a possibilidade de promoções.
3. Civis em serviços militares
Além do concurso temporário, Zema ainda informou que também está em discussão a utilização de servidores civis em algumas funções dos serviços militares. Recentemente, o Corpo de Bombeiros já realizou contratações deste tipo para cargos administrativos. A medida teria liberado cerca de 200 a 300 militares para atuar como bombeiros e não, por exemplo, como analistas de Recursos Humanos. A justificativa para a alternativa é que o servidor civil pode custar 30% menos que um militar ao governo de Minas As jornalistas Cynthia Castro e Marina Schettini participaram do café da manhã com o governador, onde ele falou sobre o tema.