terça-feira, 16 de julho de 2024

PREFEITURA DE BH: Tramonte mantém liderança e Luisa Barreto está na lanterna🤣



ELEIÇÕES 2024

DATATEMPO: Tramonte mantém liderança, e adversários aparecem embolados na disputa pela PBH

Pesquisa mostra que deputado estadual tem 22,4% das intenções de voto


Por Clarisse Souza
Publicado em 16 de julho de 2024 | 07:33

O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) se mantém líder da corrida eleitoral pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 22,4% das intenções de voto. É o que aponta a terceira rodada da pesquisa DATATEMPO, realizada de 4 a 8 de julho. O parlamentar desponta com vantagem de 9,5 pontos percentuais em relação ao deputado estadual Bruno Engler (PL), que ocupa, numericamente, o segundo lugar (12,9%). No entanto, o levantamento estimulado (quando os nomes são apresentados aos entrevistados) revela uma corrida embolada, com percentuais pouco expressivos e empates técnicos da segunda posição à nona. A margem de erro é de 2,83 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento revela que o desempenho de Tramonte ficou estável em relação à rodada anterior da DATATEMPO, realizada de 31 de maio a 3 de junho (TRE-MG 06115/2024). Na ocasião, o deputado liderava, com 22,8%. Porém, havia 11 nomes na lista estimulada – incluindo Bella Gonçalves (PSOL) e Paulo Brant (PSB), que retiraram as pré-candidaturas.

A nova rodada da DATATEMPO mostra que o prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), permanece, numericamente, na terceira colocação (10,6%). Na sequência, surge a deputada federal Duda Salabert (PDT), que subiu uma posição no ranking e chegou a 9,2% (na rodada anterior, ela era a quinta colocada, com 7,7%). Se considerada a margem de erro, Fuad e Duda Salabert empatam tecnicamente com Engler na disputa pelo segundo lugar. 

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O ex-deputado estadual João Leite (PSDB) – que admitiu, no último dia 8, estar disposto a lançar oficialmente sua candidatura – ocupa a quinta posição no ranking (6,9%). O deputado federal Rogério Correia (PT) aparece em sexto lugar (6,8%), seguido pelo senador Carlos Viana (Podemos), com 6,6%. Completam o pelotão de pré-candidatos o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), com 2,1%, e a ex-secretária de Estado de Planejamento e Gestão Luísa Barreto (Novo), citada por 1,5%. 

Para a cientista social Bruna Assis, analista de pesquisas da DATATEMPO, a baixa performance da maioria dos pré-candidatos pode ser reflexo de uma dificuldade de serem diferenciados uns dos outros, ainda mais pelo fato de a campanha não ter começado. “Isso pode estar impedindo os eleitores de se tornarem mais firmes nas escolhas”, avalia. 

Espontânea

DATATEMPO também testou o cenário espontâneo, no qual os nomes de pré-candidatos não são apresentados aos eleitores. O recorte mostrou que 63,8% estão indecisos, o que indica grande indefinição sobre o pleito, a menos de três meses das eleições. 

Nesse cenário, Fuad foi o mais citado, com 7,1% das intenções de voto. Na sequência, pontuam Bruno Engler (4,8%), Duda Salabert (3,2%), Mauro Tramonte (3%), Rogério Correia (1,6%) e Carlos Viana (0,9%).

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Rogério Correia tem maior rejeição

O petista Rogério Correia é o mais rejeitado entre os nove pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, revela a pesquisa DATATEMPO. De acordo com o levantamento, 19,9% dos eleitores afirmaram que não votariam no parlamentar de jeito nenhum. 

O percentual de rejeição ao petista ficou 9 pontos percentuais acima do registrado a Bruno Engler, que ocupou a segunda posição, ao ser negado por 10,9% dos entrevistados. Os demais tiveram índices de rejeição numericamente menores, com empates técnicos em alguns dos casos. Ao serem questionados sobre a figura em que não votariam de jeito nenhum, 9,2% citaram Duda Salabert; 8,9% apontaram João Leite; e 6,5% indicaram Fuad Noman. Completam a lista Carlos Viana, com 5,8%; Mauro Tramonte, com 5,3%; Luísa Barreto, com 3,8%; e Gabriel Azevedo, com 1,5% de rejeição.

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Motivo

Para Bruna Assis, além de uma possível percepção negativa da atuação do político, a rejeição ao deputado Rogério Correia pode ter relação direta com a filiação partidária do pré-candidato. “A polarização política intensa das últimas eleições posicionou o PT como um símbolo dessa divisão ideológica, atraindo automaticamente um grupo significativo de eleitores que rejeitam candidatos ligados à sigla”, observa a cientista social e analista de pesquisas da DATATEMPO.

Metodologia

DATATEMPO foi contratada pela Sempre Editora. Os dados foram coletados de 4 a 8 de julho, em 1.200 entrevistas domiciliares. A margem de erro é de 2,83 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. Registro da pesquisa: TRE MG-02187/2024.

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