Doação de armamentos apreendidos a órgãos da segurança é votada
Na reunião de Plenário desta terça (9), também foi aprovado projeto que transforma agente penitenciário em policial penal.09/07/2024 - 16:15
O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (9/7/24), projetos de lei (PLs) relacionados à área da segurança pública. Um deles é o PL 2.487/21, o qual permite que órgãos de segurança do Estado possam requerer a doação de armamentos, peças, componentes e munições apreendidos
De autoria do deputado Sargento Rodrigues (PL), o projeto foi aprovado em definitivo (2° turno) na forma do vencido (texto com alterações) em 1º turno, conforme parecer da Comissão de Segurança Pública.
O texto determina que o artigo 1º da Lei 23.418, de 2019, passe a vigorar com os parágrafos 1º e 2º. O parágrafo 1º possibilita que, no prazo previsto, os demais órgãos estaduais de segurança pública do Estado possam consultar o relatório reservado para que manifestem interesse em receber os itens apreendidos e aptos a serem doados.
O parágrafo 2º já constava na legislação como parágrafo único. O dispositivo prevê que, no requerimento, deverá constar a relação dos armamentos, peças, componentes e munições apreendidos cujo recebimento em doação seja pretendido, com indicação da respectiva quantidade, bem como a justificativa da necessidade de seu uso.
Em sua justificativa, Sargento Rodrigues enfatizou que o projeto visa aprimorar a Lei 23.418 para permitir que os outros órgãos estaduais de segurança sejam consultados e também possam requerer, por intermédio da Polícia Civil e da Polícia Militar, a doação de armamentos, peças, componentes e munições apreendidos.
Policial penal
Também na reunião, foi aprovado em 1º turno o PL 2.139/24, que substitui na Lei 14.695, de 2003, o termo "agente de segurança penitenciário" por "policial penal". A Lei 14.695 cria a Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária, a Diretoria de Inteligência Penitenciária e a carreira de Agente de Segurança Penitenciário.
De autoria do deputado Eduardo Azevedo (PL), a proposição foi aprovada seguindo parecer da Comissão de Segurança Pública, que opinou por sua aprovação na forma original.
Segundo Eduardo Azevedo, a mudança do nome do cargo de agente penitenciário se justifica para adequar a legislação estadual à Emenda Constitucional 104, de 2019, que alterou a Constituição da República para incluir as Polícias Penais da União, dos estados e do Distrito Federal como órgãos da segurança pública