segunda-feira, 17 de junho de 2024

Zema coloca Simões em evidência em provável projeto para pleito de 2026

 


VICE-GOVERNADOR

Zema coloca Simões em evidência em provável projeto para pleito de 2026

Governante em segundo mandato, portanto sem possibilidade de reeleição, Zema colocou na vitrine o vice, Mateus Simões (Novo).

Por Leonardo Augusto
Publicado em 17 de junho de 2024 | 07:00

Ao mesmo tempo em que participa de negociações partidárias mirando as eleições municipais de outubro, Romeu Zema (Novo) mantém o foco em outro pleito: para o governo de Minas Gerais, em 2026, cujo resultado poderá ter impacto no futuro da legenda no plano nacional. Governante em segundo mandato, portanto sem possibilidade de reeleição, Zema colocou na vitrine o vice, Mateus Simões (Novo), sua aposta, ao menos até o momento, para a sucessão ao Palácio Tiradentes daqui a dois anos e quatro meses.Antes da viagem para Araxá, Mateus Simões participou, na última terça-feira, em Belo Horizonte, da abertura da Megaleite 2024. Na cerimônia, lançou o Cemig Agro, um programa da estatal mineira para inovação tecnológica na área da energia.

Além do contato direto com empresários, assuntos estratégicos para o governo do Estado também são tratados pelo vice-governador, como a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A entrada do programa permite a negociação com o governo federal da dívida de R$ 165 bilhões que Minas Gerais tem com a União.

Desde o fim do ano passado, porém, uma outra alternativa para a quitação do passivo vem sendo desenhada envolvendo o governo federal e o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD). O parlamentar, na última semana, anunciou a elaboração de um projeto de lei com regras para o pagamento das dívidas dos Estados.

O texto seria uma alternativa ao RRF, cuja adesão precisa ser aprovada pelas Assembleias Legislativas. Em Minas, Zema vive ao longo de seus dois mandatos períodos de altos e baixos com a Casa. O projeto de Pacheco evitaria, portanto, que o Estado dependesse dos deputados para poder negociar a dívida. O projeto, conforme Pacheco, será negociado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 
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