O comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, afirmou nesta quinta-feira (20), durante sessão do Assembleia Fiscaliza, que os prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa estão irregulares devido à falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), mas descartou a necessidade de intervenção das duas edificações. Conforme revelado por O TEMPO em maio, a sede do governo de Minas nunca teve, desde a sua fundação, o documento.
Bombeiros admitem que Cidade Administrativa está irregular, mas descartam intervenção
A declaração ocorreu durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Casa, quando era realizado o Assembleia Fiscaliza
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, afirmou nesta quinta-feira (20), durante sessão do Assembleia Fiscaliza, que os prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa estão irregulares devido à falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), mas descartou a necessidade de intervenção das duas edificações. Conforme revelado por O TEMPO em maio, a sede do governo de Minas nunca teve, desde a sua fundação, o documento.
“Os prédios, não tendo AVCB, estão irregulares. Porém, o que minimiza a questão da Cidade Administrativa, e nós já fizemos diversas vistorias, é que ela tem diversos sistemas preventivos, como sistemas de hidrantes, extintores, rotas de fuga. Tem situações que não nos levam a concluir que haja risco iminente. É possível que a cidade administrativa funcione sem interdição, que é uma intervenção mais drástica da instituição”, afirmou o bombeiro. “Os prédios são irregulares, mas não são impeditivos de funcionamento porque dispõe de sistemas preventivos”, conclui o militar.
De acordo com o chefe do Corpo de Bombeiros, os prédios Minas e Gerais não são os únicos edifícios públicos com irregularidades do tipo em Minas, mas o problema é amplo e espalhado pelo Estado. O militar ainda afirma que é possível que haja regularização dos prédios e que uma discussão sobre isso está em vigor desde 2019.
“A Cidade Administrativa, tirando o prédio Alterosa, que foi o último a ser construído, não tem auto de vistoria e está totalmente irregular. Desde 2019 nos reunimos e já fizemos uma proposição de um cronograma para que isso fosse regularizado”, continua o coronel.