quarta-feira, 26 de junho de 2024


@otempo
 Aprovado há 
20 dias pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o projeto de lei que concede reajuste salarial de 4,62% aos servidores públicos do Estado permanece na mesa do governador Romeu Zema (Novo), que só tem até esta quinta-feira (27) para sancionar o texto. Caso o chefe do Executivo extrapole o prazo legal, de 15 dias úteis, para apreciar a proposição, o PL deve retornar às mãos do presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB), que tem autonomia para promulgar a lei.



A demora de Zema para sancionar a proposta de reajuste – de autoria do próprio Executivo – tem sido alvo de críticas dparlamentares da oposição na Assembleia. Na última segunda-feira (24), após audiência pública na Assembleia, o secretário de Governo, Gustavo Valadares, negou que o governador estaria “sentado sobre o projeto” e garantiu que o texto será sancionado dentro do prazo previsto pela legislação. No mesmo dia, a secretária de Planejamento e Gestão, Camila Neves, reforçou que os salários de julho já serão corrigidos com o reajuste de 4,62%. Um ponto que permanece obscuro, no entanto, é a forma como o governo pretende pagar os valores retroativos a janeiro de 2024. Durante a tramitação do projeto, deputados tentaram emplacar uma emenda que garantia que o pagamento do retroativo fosse realizado integralmente, em parcela única, mas a proposta foi rejeitada. 


Além disso, a demora em promulgar o texto amplia a insatisfação de servidores e movimentos sindicais. Durante a tramitação do texto, parte do funcionalismo entrou em rota de colisão com o governo, que chegou a propor um reajuste de 3,62%, abaixo da inflação acumulada em 2023. Às vésperas da votação em plenário, o Executivo alterou a proposta, ofertando o índice de 4,62%, suficiente para recompor as perdas inflacionárias do ano anterior


Fuiiii

  Desejamos boa sorte aos que iniciam uma nova jornada em suas carreiras, agora em outras instituições. Que esta nova fase seja repleta de c...