Os servidores do Estado também não estão satisfeitos com a demora do governador para publicar no Diário Oficial do Estado a sanção da lei aprovada na Assembleia e há, inclusive, um medo de que alguma parte seja vetada.
“Primeiro, para categoria, a insatisfação permanece com os 4,62% (reajuste concedido) e, para piorar, não sabem como vai pagar os atrasados (retroativo). Então, isso só vai reacender na categoria a sensação de que o governo não valoriza a segurança pública. Esse é um governo que você não pode confiar nele, nós só vamos acreditar que a lei vai valer a partir do instante em que for sancionada”, declarou o presidente da Associação dos Praças Policiais e dos Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), Subtenente Heder Martins.
Manifestações continuam
Os servidores destacaram, ainda, que vão continuar com as manifestações reivindicando um reajuste ainda maior, além da retirada dos projetos do Ipsemg e IPSM da pauta da Assembleia Legislativa.
“O governador Romeu Zema pode ter certeza que nós continuaremos fazendo as manifestações onde ele estiver. Onde ele marcar que estará, nós estaremos lá, mostraremos nas cidades, mostraremos no interior e, principalmente, naqueles lugares onde ele teve uma votação expressiva, quem é o governador Romeu Zema”, afirmou o investigador Wemerson Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol).
A reportagem questionou o governo de Minas Gerais sobre o motivo da lei do reajuste de 4,62% não ter sido sancionado ainda, mas não obteve retorno.