Governo Romeu Zema impõe derrota a segurança pública.
Neste governo os servidores da segurança pública irão amargar as perdas inflacionárias, que ainda prepara mais um duro golpe contra a previdência dos militares, com projeto para aumentar a alíquota de contribuição, e a redução da contribuição do estado.
Resta agora a luta e resistência contra o desmonte da previdência e do sistema de assistência à saúde dos militares e suas famílias.
A luta da recomposição salarial já perdemos, a pressão foi importante, mas começou tarde demais.
Era questão de tempo, assim como era para o governo a aprovação do projeto da recomposição salarial.
Agora a incerteza, as dúvidas, e as perspectivas de valorização da profissão e da atividade essencial da segurança pública rondam os profissionais de cada instituição, que vivem sob o pêndulo de quando será a próxima derrota e perda de direitos.
Neste episódio reinou capricho, disputa por espaço e promoção, racha do movimento, desunião, vaidade, e arrogância política, somando-se a isto um governo que mentiu e descumpriu acordo assinado, desonrando a palavra empenhada, aviltando a dignidade profissional e violando direitos.
É indispensável uma avaliação de todo o processo que nos levou ao atual estágio, para reagrupar, redefinir diretrizes, estratégias e recompor a rede de representação de classe e política para novos embates, por que a eleição municipal está às portas.
José Luiz Barbosa
Advogado criminalista
Pós graduado em ciências penais
Ex-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares - ASPRA-PMBM - 1 Sgt PM - RR.