Votação de reajuste aos servidores mineiros é adiada em plenário
Percentual de 3,62% proposto por Zema desagrada funcionários e gera desconforto, inclusive em deputados da base governista
O primeiro dia da proposta de reajuste salarial aos servidores em plenário terminou sem votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Conforme já anunciado pela oposição ao governador Romeu Zema (Novo), foram apresentadas dezenas de emendas ao Projeto de Lei (2309/2024) na tarde desta segunda-feira (27/5).De acordo com o presidente da Assembleia, Tadeu Martins (MDB), foram recebidas 55 propostas de emenda ao texto original, enviado aos deputados pelo Governo de Minas. Ulysses Gomes (PT), líder da oposição, é autor de 37 delas. Sargento Rodrigues (PL), representante dos agentes de segurança pública, apresentou outras dez.Com a movimentação, a expectativa é de que o projeto volte a plenário para, enfim, ser votado na quarta-feira (29/5). Antes disso, as emendas serão discutidas na FFO marcada para às 10h30 desta terça-feira (28/5).De acordo com o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), a inflação acumulada em 2022 e 2023, período ao qual se refere o projeto de Zema, foi de 10,67%. Desta forma, o reajuste proposto pelo PL 2309/2024 cobre apenas cerca de 1/3 das perdas inflacionárias.Servidores estiveram presentes na Assembleia ao longo das últimas duas semanas para protestar contra a proposta feita por Zema. O funcionalismo cobra que o valor proposto seja, no mínimo, a recomposição das perdas inflacionárias.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), a inflação acumulada em 2022 e 2023, período ao qual se refere o projeto de Zema, foi de 10,67%. Desta forma, o reajuste proposto pelo PL 2309/2024 cobre apenas cerca de 1/3 das perdas inflacionárias.
Uma das mais de 50 emendas apresentadas pelos parlamentares nesta segunda trata justamente sobre a recomposição. Com mais de 30 assinaturas e representantes da oposição e da base, o texto pede que o governo amplie a proposta para 10,67%.