SERVIDORES PRESSIONAM GOVERNO
Zema diz que estado não consegue aumentar proposta de recomposição salarial e servidores falam em greve
O governador Romeu Zema (Novo) disse que o governo de Estado só pode oferecer recomposição salarial de 3,62%; servidores pedem aumento na proposta
Por Mariana Cavalcanti e Karlon Aredes
Publicado em 08 de maio de 2024 | 16:58
Em meio a pressão dos servidores de estado por
Servidores ameaçam greve
Em meio a paralisações e protestos reivindicando recomposição salarial, os servidores públicos do estado já estão discutindo a possibilidade de greve. Professores e funcionários da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), inclusive, já estão em greve desde a última quinta-feira (2). O restante dos servidores da educação estadual vão se reunir no dia 29 de maio em uma assembleia para decidir se vão instaurar uma greve.
A categoria se uniu, na manhã desta quarta-feira (8), em um protesto em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A rua Rodrigues Caldas, na região Centro-Sul, chegou a ficar fechada no fim da manhã, com cerca de 5 mil manifestantes, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindiUTE). Servidores da saúde e da segurança pública, além de funcionários concursados da Cemig e da Copasa, também compareceram à manifestação.
A segurança pública é outra que vem dando diversos indicativos que de pode aderir à “estrita legalidade”, um tipo de greve da categoria, uma vez que, por lei, os policiais e bombeiros não podem paralisar totalmente. Também conhecida como “operação tartaruga”, esse protesto consiste em fazer apenas o mínimo que exige a lei, tornando todo o serviço público mais lento. A polícia miliar, civil e penal, bombeiros e agentes socioeducativos acusam o governo de não pagar as perdas inflacionárias da categoria há 7 anos, causando uma defasagem de 41% no salário