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O reajuste proposto pelo governo do Estado, certamente com a colaboração de seus secretários de Planejamento e de Fazenda, cujo índice é de 3,62%, tomado de forma linear, gastará 80 anos, isso mesmo, 80 anos para que o funcionalismo chegue ao mesmo aumento de 300% que Zema concedeu para reajustar os próprios vencimentos e de seu secretariado. O mesmo reajuste de 3,62% oneraria a folha de pagamentos em R$ 1,9 bilhão por ano, que é o equivalente a 10% das renúncias fiscais que Minas entregará a algumas empresas, nesse exercício de 2024. Dizem que o funcionalismo não compreende a situação financeira do Estado. Quem parece não compreender é o governo, que se esquece de que o funcionalismo tem que comprar comida, pagar aluguel, manter os filhos na escola, pagar, quando precisa, plano de saúde porque não tem assistência no Ipsemg.