Luiz Tito @otempo

O DEPEN-Departamento Penitenciário de MG é o órgão da Segurança Pública que cuida da execução, controle e planejamento do trabalho das penitenciárias mineiras. O órgão tem na sua direção geral Leonardo Badaró, quem, aliás, não tem a devida qualificação formal para exercer a diretoria-geral do Depen mas o Governo do Estado, o Secretário do Sejusp e o MPMG nada têm contra. Sob a citada direção-geral, o Depen tem mais quinze diretorias e mais cinco superintendências.

Em recente manifestação sobre a fuga de presos da cadeia de Santa Luzia, na voz do chefe de gabinete do Depen, Laércio Rocha, a responsabilidade pela fuga de nove presos da Unidade de Palmital é do coordenador de serviços, que deveria ter escalado um vigilante do banho de sol, deixou a função sem um responsável. Ninguém viu que a grade de proteção da área por onde os marginais se evadiram, estava serrada. Quem serrou? Quando? Tudo ocorreu naquele banho de sol?

Um conjunto de câmeras para um local como este não deve custar mais do que R$ 15 mil, completo. Lá não esse recurso instalado. A unidade comporta oitenta presos e tem 181 amontoados lá dentro. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de MG, Jean Otoni, o sistema penitenciário do Estado é um quadro de falência total, para o que não há a necessária sensibilidade da parte do Governo do Estado.

Diante de um quadro grave como esse, o que se esperava minimamente seria uma manifestação do Secretário do Sejusp, Rogério Greco mas, infelizmente, o que nos chegou pelas redes sociais foi o protesto do citado secretário para chamar a atenção d as pessoas que “querem se especializar e dar um up em sua carreira” para não se submeterem “às decisões absurdas do STJ e também do STF, acabando com a segurança pública, acabando com a atividade policial” para se matricularem em seus cursos, oferecidos pelo Instituto Rogério Greco. A segurança pública está salva. “Força e honra