sexta-feira, 1 de março de 2024

Já houve algum comandante geral da Polícia Militar que entrou em conflito com O governador devido a questões relacionadas à tropa?

 


O Coronel Nelson Fernando Cordeiro, durante o Governo Azeredo, pediu demissão porque o Governador não atendeu à necessidade de reajuste da tropa. O Coronel José Braga Júnior, no Governo Newton Cardoso, foi exonerado devido às reivindicações por melhorias para seus comandados, inclusive sendo punido com privação de liberdade cumprida no 7º BPM. Além disso, o Coronel Josemar Trant de Miranda, quando Comandante do CPC, de maneira honrosa e firme, defendeu a dignidade de seus comandados sem indisciplina. O Coronel Giovanni Silva, diante da decisão do Governador Romeu de vetar as três parcelas de reajuste devido à pandemia do Covid, convenceu o Governador com disciplina e firmeza sobre a necessidade de uma decisão política. O Governador, contrariando o parecer técnico, sancionou a parcela de reajuste de 13%. Esses são fatos reais. O papel do Comandante Geral Cel Renato foi fundamental durante o reajuste de 100% no Governo Anastasia. Historicamente na Polícia Militar, quando há concessão de reajustes, sempre há alguém que tenta se promover como o responsável pelo reajuste. As pessoas não gostam de ouvir verdades, mas os verdadeiros vilões da tropa não são os Coroneis. De onde veio o fim dos quinquênios e a aprovação da AADP? Por que mesmo após três mortes e vários companheiros processados e transferidos, a Segurança Pública não tem proteção salarial na Lei? Quem se beneficia sempre com manifestações e protestos por reposição salarial?


*texto recebido