Associação de PMs cobra posicionamento de Dino e Lula sobre morte de sargento em BH
Sargento Dias, da Polícia Militar, foi morto em serviço na última semana após ter sido baleado por preso que estava em saidinha temporária e não voltou para a prisão
11/01/2024 às 18:48 •
@itatiaia
Sargento Roger Dias foi assassinado por criminoso durante o trabalho
Divulgação / PM
Quase uma semana após o sargento da Polícia Militar (PM), Roger Dias da Cunha, ser baleado e morto em Belo Horizonte por um criminoso beneficiado pela “saidinha de fim de ano”, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o Presidente Lula ainda não se manifestaram publicamente
Com grande repercussão em Minas Gerais, o assunto da morte do Sargento chegou a Brasília. Vários deputados federais e senadores, inclusive o pesidente do Congresso Rodrigo Pacheco (PSD) lamentaram a morte do militar.
“Embora o papel da segurança pública seja do Executivo, e o de se fazer justiça, do Judiciário, o Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes. Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas, disse Pacheco.
Pacheco disse ainda que irá colocar para votação neste ano o projeto que está na Comissão de Segurança Pública do Senado e que pode extinguir o beneficio da saidinha temporária.
O assunto chegou ao primeiro escalão do Governo Lula. O Ministro de Minas Gerais e Energia, Alexandre Silveira (PSD), também lamentou a morte do militar.
“Lamento o falecimento do Sgt Roger Dias Cunha, após ter sido alvejado de forma covarde, por um condenado da Justiça. Meus sinceros sentimentos e apoio aos familiares. “Quando um policial tomba no dever de servir e proteger, tomba junto com ele seus irmãos policiais e a sociedade”, ressaltou Silveira.
A Itatiaia levou o questionamento da Associação dos Policiais ao Ministério da Justiça há três dias. A equipe de Flávio Dino (PSB) ainda não respondeu porque a pasta e nem o próprio ministro se manifestaram sobre o assunto