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O jovem de 25 anos suspeito de ter matado a menina Ana Luiza Silva Gomes, de 12 anos, em Belo Horizonte, afirmou nesta quinta-feira (18) que foi agredido e ameaçado por detentos do Ceresp Gameleira. O problema é que, segundo os registros oficiais, o suspeito nunca esteve preso nessa cadeia.
Durante a audiência de custódia que converteu a prisão em flagrante para preventiva, o suspeito disse à juíza que sofreu agressões de outros presos e que, inclusive, essas agressões teriam sido permitidas pelos policiais penais. Porém, o suspeito nunca esteve preso no Ceresp Gameleira. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp/MG), o jovem estava e continua detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
‘Não há registro de qualquer situação violenta relacionada a esse preso na José Martinho Drumond. De qualquer forma, como resguardo institucional, considerando os valores do Depen-MG e compromisso com a adequada custódia dos presos, o detento será encaminhado para exame de corpo de delito’, conclui a pasta na nota.
Devido às alegações do suspeito, a juíza determinou que elo investigado passasse por exames de corpo de delito para identificar ‘indícios de prática de tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes’.