O Bombeiro Militar de MG perdeu o poder de polícia desde que se separou da PMMG. Um dos maiores exemplos é o descaso que a CEMIG faz com a Corporação. Sempre que uma Guarnição do Bombeiro necessita do apoio desse órgão, surge um estresse. Quando o Corpo de Bombeiros é chamado para podar ou cortar árvores que estão com seus galhos sobre a fiação da CEMIG, é necessário a presença da mesma para desligar a rede. Aí começa a “sofrência”. Eles alegam que não possuem um veículo para pronto atendimento e afirmam que não podem realizar agendamento para apoiarem a Guarnição.
O pior é que o COBOM que é o coordenador das operações do Bombeiro, exige que a viatura do Corpo de Bombeiros fique no local aguardando a boa vontade as CEMIG em enviar um técnico para desligar a rede. Uma viatura do CBMMG fica cerca de 5 a 8 horas parada, enquanto poderia ser liberada para atender outras ocorrências até que o técnico da CEMIG chegasse ao local.
Acontece também de abelhas se alojarem no poste de concreto, que é oco. Então chamam uma guarnição do CBMMG que só poderá atuar com a rede desligada. E a CEMIG não consegue enviar um técnico no momento que o bombeiro necessita.
Outro problema que acontece com frequência é o óleo presente nos transformadores da CEMIG sofrer aquecimento e se incendiar. Um caminhão tanque para combate a incêndio de 15 toneladas é enviado para o local e não poderá fazer nada, uma vez que não se pode usar água para apagar o fogo. Mais uma vez uma viatura é empenhada para aguardar a boa vontade da CEMIG. Enquanto isso a população fica privada de um atendimento, pois essa viatura irá “mofar” no local aguardando sem poder fazer nada.