quarta-feira, 1 de novembro de 2023



sargentorodriguesoficial
 

Diante da ausência de resposta do Comando da PM a requerimentos da Comissão de Segurança Pública, de pedido de informações sobre quantas unidades possuem bombas para abastecimento de viaturas e respectivas autorizações da ANP para funcionamento, e quantas possuem o projeto de prevenção e combate a incêndio, incluindo a identificação por nome e localização, realizamos hoje audiência para cobrar esclarecimentos do comandante-geral, Coronel Rodrigo Piassi. As mesmas informações foram solicitadas ao Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Sejusp, que já haviam respondido e por isso não foram chamados.

As informações trazidas causaram muita preocupação e também indignação. Dos 1002 imóveis atualmente em uso pela corporação, 396 pertencem ao estado, 468 são cedidos e 138 de propriedade de terceiros. Desses 396, apenas 92 possuem projeto de segurança contra incêndio e pânico. Sobre os demais, não há informação. Em relação aos postos de combustíveis, do total de 60 unidades, 21 estão regularizadas pela ANP e 39 ainda em processo de regularização. Na Polícia Civil, unidades prisionais e socioeducativas e do Corpo de Bombeiro, também não é diferente. Faltam autos de vistoria de vários imóveis. Ou seja, o mesmo estado que fiscaliza e cobra das empresas e cidadãos, não cumpre a lei e coloca seus servidores da segurança em risco! Aquele mesmo servidor que arrisca sua vida para proteger o cidadão mineiro, não recebe a contrapartida.

Isso se não bastasse estarem há seis anos sem recomposição salarial, sobrecarregados de trabalho e adoecendo, pela falta de efetivo nas corporações e, ainda assim, fazendo de Minas o Estado mais seguro para se viver, como tanto gosta de propagar o Governador. Isso é inadmissível! Ainda faltaram informações, motivo pelo qual a audiência não cumpriu a totalidade de seu objetivo. Assim, vamos novamente cobrar as respostas completas de todas as corporações e também providências para que o Estado resolva essas irregularidades e garanta, no mínimo, mais segurança aos seus servidores, cumprindo a mesma lei que impõe aos particulares sob pena de fechamento de unidades policiais que não atendem os requisitos legais.

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