quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Parece que o PGR rejeitou uma ação que questionava o aumento de 300% nos salários de Zema.

 PGR rejeita ação que questionava aumento de 300% nos salários de Zema

A representação foi feita pela Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Conacate), mas não recebeu aval da procuradora-geral da República, Elizeta Ramos

Por Agências Publicado em 23 de novembro de 2023 | 

Romeu Zema (Novo) aumentou o próprio salário em 300% - 

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Em manifestação enviada nesta quarta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou pela rejeição de ação que questiona o aumento de salário do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 

Em parecer, a procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, discordou da Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Conacate), autora da ação. Elizeta frisa que a remuneração do governador foi aprovada pelo Legislativo e, mesmo depois do aumento, ainda está abaixo do teto para o funcionalismo público do estado. 

Lei recentemente aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e sancionada pelo próprio Zema aumentou o salário do governador em quase 300%. A Conacate alegava afronta a princípios republicanos e de moralidade na administração pública por conta da legislação. 


A nova lei altera uma norma de 2007 para aumentar o salário do governador de Minas de R$ 10,5 mil para R$ 37, 5 mil, em abril deste ano. A norma também prevê que o salário de Zema passará para R$ 41,8 mil até 2025. Nesse cenário, não se vislumbra a alegada ofensa a princípios constitucionais que regem a administração pública”, escreveu a PGR. Antes disso, contudo, a ação deve ser rejeitada sem a análise do mérito, opinou a PGR. Para ela, a Conacate não têm legitimidade para acionar o Supremo sobre a questão, pois os objetivos da entidade não teriam “pertinência temática” com a lei mineira questionada. 


A Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou de forma similar, também opinando pelo não conhecimento da ação devido à ilegitimidade da autora. Mesmo argumento foi apresentado também pela Assembleia Legislativa e pelo governo de Minas Gerais, que negam qualquer irregularidade na aprovação da nova remuneração de Zema.

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