O reajuste de 18% nos salários de integrantes das forças de segurança do Distrito Federal foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (15/11). No entanto, o texto veta o pagamento de auxílio-moradia para membros da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF).
O item que indicava o pagamento do benefício foi acrescentado no projeto pelo Congresso Federal, mas acabou sendo retirado do texto final, que foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Em 2014, o então governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), reajustou os valores do auxílio-moradia. O aumento, segundo entendimento do governo atual, só poderia ocorrer por meio de lei federal.Bancada do DF reagiu ao veto
Para o Metrópoles, a senadora Leila Barros (PDT-DF) manifestou sua preocupação com os vetos impostos ao auxílio-moradia para os PMs e bombeiros: “Como representante do Distrito Federal no Congresso, entendo que é fundamental apoiar nossos agentes de segurança pública, que desempenham um papel fundamental na manutenção da lei e da ordem em nossa capital”.
De acordo com a senadora, o pagamento visava oferecer melhores condições a esses profissionais e funcionava como “uma oportunidade perdida de reconhecer e valorizar o trabalho incansável desses homens e mulheres”.
A parlamentar garantiu que está comprometida em continuar dialogando com as lideranças e outros colegas para encontrar caminhos que possam reverter esse quadro. “Acredito firmemente que o trabalho em conjunto e o diálogo construtivo são as melhores ferramentas para alcançarmos soluções que beneficiem a todos, especialmente aqueles que dedicam suas vidas à proteção da nossa comunidade”, afirmou Leila.
@metropoles