sábado, 18 de novembro de 2023

 


metropoles.sp
 

O investigador da Polícia Civil Paulo Hyun Bae Kim, que foi filmado apontado uma arm4 para um jovem negro suspeito de tentar praticar um assalto no último domingo (12/11), em frente à estação Carandiru do Metrô, na zona norte de São Paulo, negou que tenha ocorrido qualquer tipo de agressão ou ato rac1sta com o rapaz.

Em vídeo publicado no Instagram, nesta sexta-feira (17/11), o policial disse que estava com a mulher e os filhos, na região do Parque da Juventude, quando ela teria tido o celular levado pelo suspeito próximo à estadão do Metrô. Por isso, ele afirmou ter sacado a arm4 e corrido atrás do jovem para tentar efetuar a prisão do assaltante.

“Passam dois moleques de bicicleta, um deles empurra minha esposa, o outro arrebata o celular da mão dela, e ela grita: ‘pega, pega, meu celular, meu celular’. Imediatamente, eu saco minha pistol4, e vou atrás deles. Um deles acaba por perder equilíbrio, e um dos pedestres ali, um dos cidadãos ali, acaba detendo esse menor, o suposto menor”, diz Paulo Kim.

“Ocorre uma aglomeração de pessoas, e uma delas ali grita: ‘solta, solta, solta o moleque, solta o moleque’. Em dado momento, eu vou até essa pessoa, e eu falo, você está defendendo o ladrão? Logo na sequência, esse moleque acaba se soltando desse cara, e eu faço uma nova perseguição para detê-lo”, completa o investigador.

Kim disse, ainda, que queria efetuar a prisão do bandido, mas achou melhor acompanhar a família, já que muita gente estava no local após o incidente.

“Como já tinha recuperado o celular, as crianças chorando, nervosismo de todos ali, ela [esposa] só queria ir embora para casa. E eu queria fazer a prisão desse vagabundo. Por isso, que eu saco minha pistol4 e vou abordá-lo. Em momento nenhum eu excedo na minha conduta. Não existe agressão ali. Eu só queria contê-lo e prendê-lo”.

“Eu quero também dar mais uma nota que esse crime não tem cunho. Eu não sou um cara rac1sta. Não tem cunho racial. O cara podia ser um branco, um preto, um amarelo, um vermelho. Não tem cunho racial. Eu não sou um cara rac1sta”, diz.

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