quarta-feira, 15 de novembro de 2023

 


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O Ministério dos Direitos Humanos justificou o pagamento de passagens e diárias de hotel para que Luciane Barbosa Faria, mulher de um líder do Comando Vermelho, participasse de um encontro de comitês em Brasília, no início deste mês. Ele participou de evento sobre mecanismos de combate à tortura.

Em nota nesta quarta-feira (15), o ministério indicou que o pagamento das passagens e diárias 'foi feito a todos os participantes' e afirmou haver um orçamento próprio reservado ao Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT).

Segundo o ministério, a escolha dos participantes do encontro é de responsabilidade dos comitês regionais, e o colegiado do Amazonas escolheu Luciane Barbosa Faria entre os representantes do estado. "Nem o ministro, nem a secretária, nem qualquer pessoa do gabinete do ministro teve contato com a indicada ou mesmo interferiram na organização do evento", afimou a pasta, em nota.

O nome de Luciane Barbosa Faria se tornou conhecido nos últimos dias após uma reportagem do Estadão revelar, na segunda-feira (13), que ela participou de audiências com os secretários de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, e de Políticas Penas, Rafael Velasco. Vaz assumiu ter errado ao receber Luciane Barbosa Farias no Palácio da Justiça e afirmou que não sabia sobre a ligação da mulher com a facção Comando Vermelho.

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