Em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, nesta quinta-feira (2), Hugo argumentou que “além de termos que rediscutir essa dívida, temos que rediscutir os acordos firmados na gestão Fernando Henrique Cardoso, com juros estratosféricos, com juros que não devem se aplicar a um Estado confederado, porque você está aplicando esse juros à população e à população que mais precisa, então além de discutirmos isso, temos que buscar outras opções, o Regime de Recuperação Fiscal não é uma delas”.
O presidente do Sinfazfisco-MG ainda lembrou da previsão feita pelo secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, que a dívida do Estado com a União será aproximadamente 34% maior ao fim do prazo de vigência do RRF. A estimativa foi feita em uma audiência pública sobre o tema realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).A União sempre agiu como um agiota, um grande agiota, se eu, você ou qualquer empresário tomarmos um empréstimo no BNDES, nós vamos pagar 2%, 3% de juros, enquanto no caso de um Estado da federação paga o IPCA mais 4%, isso é um absurdo, então é evidente que haverá um crescimento exponencial”, acrescentou Hugo.
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O TEMPO