O plano encaminhado pelo governo Romeu Zema (Novo) à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União prevê somente recomposições inflacionárias e não reajustes salariais durante os nove anos de adesão. A previsão consta na nota técnica elaborada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) após receber o plano de recuperação fiscal na última segunda-feira (16/10).governo prevê duas recomposições inflacionárias de 3%, sendo uma em 2024 e outra em 2028. A alíquota é baseada em uma projeção feita pela STN de um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3% entre 2024 e 2032. Os 3% são inferiores aos 5,45% acumulados pelo IPCA entre janeiro e dezembro de 2022.
Em nota divulgada na última segunda, o governo Zema afirmou que a adesão garantiria ao menos duas "revisões salariais" ao funcionalismo público. O Palácio Tiradentes ainda argumentou que "as duas revisões de remuneração não limitam o Estado na concessão de outros aumentos".
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