Apesar do clima de informalidade, o deputado Caporezzo (PL), que contou que tanto a adesão ao RRF quanto a PEC do fim do referendo foram discutidas, deixou claro que só vota favoravelmente à adesão ao RRF caso as perdas inflacionárias de 35,44% acumuladas pelas forças de segurança pública entre 2015 e 2022 sejam recompostas pelo governo Zema. "E com o compromisso de que não vai haver uma estagnação dos salários (pelos próximos anos), de que os salários vão continuar sendo corrigidos conforme a inflação", emendou o deputado.
Segundo Caporezzo, os secretários lhe garantiram que os salários do funcionalismo não serão congelados durante a adesão ao RRF. “Mas eu tenho que ver o plano de recuperação fiscal para acreditar. Eu preciso ter a plena certeza de que os salários não serão estagnados por nove anos, porque seria destruir as carreiras públicas”, apontou o deputado, que ainda disse que, embora seja a favor de privatizações, como as da Cemig, ainda analisa se pôr fim à consulta seria a melhor saída.