O bolão de policiais militares que faturou R$ 22 milhões na Quina tem causado discórdia e acabou parando na Justiça, após um empresário que não pagou a cota da aposta exigir parte do prêmio. A lista de membros do bolão mostra ganhadores de nove cidades diferentes e até dois que moram foram do Brasil. O caso foi revelado pela Itatiaia.
Apostador que ficou fora do bolão tem duas derrotas na Justiça e pode ter que pagar R$ 30 mil
O documento traz 40 policiais militares da ativa e aposentados participando do bolão. A maioria deles mora em Belo Horizonte e Passos, no Sul de Minas. O empresário Robson Martins Rodrigues, o “Robson Toroba”, aparece em separado na lista, com um débito de R$ 30,00. Esse foi um dos argumentos usados pela Justiça para negar o bloqueio do prêmio de R$ 22 milhões. Um outro apostador, identificado como “Silva Ramos”, também ficou de fora do bolão milionário.Relembre o caso
O empresário Robson Martins Rodrigues, de 38 anos, participa do grupo de Whatsapp do bolão, organizado por um capitão da Polícia Militar (PM), que faturou R$ 22 milhões no concurso 6243 da Quina, sorteado no dia 16 de setembro. No entanto, "Robson Toroba", como é conhecido, não entrou no rateio das 40 cotas da aposta premiada, porque estava com saldo negativo. Inconformado, o empresário entrou na Justiça para receber cerca R$ 500 mil a que considera ter direito.