terça-feira, 1 de agosto de 2023

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Sargento Rodrigues coloca recomposição salarial como prioridade para a segurança

Outro problema grave para o qual o parlamentar pede soluções é a falta de efetivo nas polícias

Por Redação O TEMPO Publicado em 1 de agosto de 2023 | 11h17 - Atualizado em 1 de agosto de 2023 | 12h06

Ele avalia que, neste momento, a recomposição das perdas inflacionárias é mais importante do que a ampliação do efetivo, já que se trata da “sobrevivência de pais e mães de família” e critica a postura do governador Romeu Zema (Novo) sobre o assunto.

“O que falta ao governador é cumprir com a palavra, com as promessas que ele tem feito aos servidores da segurança. Já nos deparamos com duas situações em que o próprio governador assumiu publicamente que faria a recomposição. Eu não sei como ele consegue conviver com o não cumprimento dessas falas. Isso está ficando insustentável, gerando a perda de credibilidade por completo no próprio chefe supremo das duas polícias, que é o governador”, disse o parlamentar.

No final de 2019, o governo Zema concordou em reajustar os salários dos servidores da segurança em 41,7%. As correções seriam aplicadas de forma escalonada: 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e mais 12% em setembro de 2022. 

No entanto, em março de 2020, em meio à pandemia de covid-19, o governador sancionou apenas o primeiro reajuste e vetou as parcelas previstas para os anos seguintes.

Apesar de defender a recomposição como prioridade, Sargento Rodrigues destacou a importância de suprir o déficit no efetivo das forças de segurança, problema que, segundo ele, é um dos principais motivos para os casos de assédio moral, como o que levou ao suicídio da escrivã Rafaela Drumond.

“O grande vilão que tem afetado as relações hierárquicas internamente nas instituições, de uma forma geral, e a Polícia Civil, em uma linha de prioridades é a pior delas, realmente é a falta de efetivo. O governador Romeu Zema economiza na contratação de novos policiais e por outro lado ele cobra resultados. A falta de efetivo leva a sobrecarga de trabalho, a sobrecarga de trabalho leva a uma cobrança permanente das chefias que acaba transformada em assédio, afetando a saúde mental dos policiais”, explicou o deputado

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