É na luta por respeito que faremos mudanças!
O maior desafio das polícias é a mudança cultural. As mudanças são uma necessidade interna, inadiável e urgente das instituições.
O desafio será fazer o policial compreender e conscientizar-se da natureza de classe trabalhadora, e do papel de defensor e garantidor dos direitos fundamentais.
Importa destacar que não basta apenas ao policial respeitar os direitos dos cidadãos, mas fundamentalmente cumprir esses direitos, e principalmente não renunciar a luta quando são os seus direitos que estão sendo violados, e desrespeitados.
A luta pela recomposição salarial é uma luta de todos por direitos, não uma luta contra o governo, mas uma luta que se faz com união, e empenho vigoroso de cada um na sua esfera de atuação e representação, a começar pelas representações de classe, dos comandos e chefias das instituições, dos representantes políticos de classe, e dos trabalhadores.
Uma classe que garante e defende direitos, com o sacrifício da própria vida, de sua família, e de sua saúde física, mental, e emocional não pode recuar, acovardar, e se amedrontar quando seus direitos, e dignidade profissional estiverem sendo violadas, aviltados e descumpridos.
É exatamente por exercer a essencial missão, de respeitar, cumprir, e aplicar as leis, e o princípio constitucional da dignidade humana, que se impõe o dever e o inalienável direito de lutar para o respeito e cumprimento do legitimo, justo e inviolável direito à recomposição salarial das perdas inflacionárias.
Cada um é senhor de si, e lutar por direitos no exercício da cidadania é a maior demonstração de que não se é escravo de ninguém.
Não sois empregados do Grupo Zema, policiais é que sois!
José Luiz Barbosa
Advogado Criminalista – OAB 170.804/MG
Ex-presidente da Associação dos praças policiais e bombeiros militares - ASPRA/PMBM – 1 Sgt PM RR