sexta-feira, 28 de julho de 2023

Vida longa às escolas cívico-militares Ensino de qualidade, disciplina e segurança

 No governo de esquerda não há um dia sem notícias internas ou externas que não envergonhem o Brasil e os brasileiros. A bola da vez são as escolas cívico-militares. A nota técnica do Ministério da Educação (MEC) que embasou o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares se firmou em alegações insustentáveis de que o programa desvia a finalidade das Forças Armadas, compromete recursos e não resolve o problema do ensino público. Lula, por sua vez, disse: “Ainda ontem, o ministro da Educação anunciou o fim do ensino cívico-militar porque não é obrigação do MEC cuidar disso. Se cada Estado quiser criar, que crie. Se cada Estado quiser continuar pagando, que continue”. Lula disse, ainda, do alto da sua peculiar arrogância, que o país mudou. Ah, sim, ele apenas se esqueceu de dizer que, enquanto ele viaja mundo afora, o país sofre terríveis mudanças, para pior.

Ao meu sentir, Lula está se especializando em errar. Ora, permitir o fechamento das escolas cívico-militares é o mesmo que fechar os olhos para a vulnerabilidade social, porquanto essa medida torta, desarrazoada e injustificada do MEC não se firma no atual contexto nacional de escolas públicas com pouquíssima estrutura, mas com excessiva carga de violência, baderna e desrespeito.

Nesse sentido, vale observar que nas escolas cívico-militares não existem drogas nem traficante na porta. Acabaram-se as depredações e as agressões aos professores. Desapareceram os medos e a evasão escolar. Ressurgiram os valores civilizatórios, o prazer de aprender e o desempenho escolar. Ou seja, os pais, os alunos, os professores e a sociedade nada perderam e, ao contrário, conquistaram paz, conhecimento, dignidade e cidadania, respectivamente.Embora a decisão revanchista do atual governo seja trágica para a educação, a maioria dos governadores já confirmou que vai manter as escolas cívico-militares. O ato de vingança da esquerda não vai prosperar. Governos estaduais se mobilizam no sentido de ampliar o programa dessas escolas e atender os apelos das famílias, dos prefeitos e de todos que têm entusiasmo com os excelentes resultados obtidos até agora.


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, confirmou, enfático, em rede social que “as escolas cívico-militares continuarão, com gestão compartilhada dos bombeiros. A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo agora se unem ao trabalho de ensino dos mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”.


Em suma, a educação não pode ser projeto político da esquerda, que sonha com cabeças pensantes marxistas. A educação é responsabilidade dos pais e dever do Estado. Daí a lógica imperativa de os governos estaduais e municipais, independentemente de política partidária, manterem em funcionamento as escolas cívico-militares com proficiente incentivo ao ensino de qualidade e à adequada remuneração dos professores, com justas premiações dos alunos estudiosos, respeitosos, disciplinados e esforçados. E, salvo melhor juízo, vida longa às escolas cívico-militares.


WILSON CAMPOS


Advogado, especialista com atuação nas áreas de direito tributário, trabalhista, cível e ambienta

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