segunda-feira, 17 de julho de 2023

 Reflexão sobre a “direita” de Zema…


Romeu Zema, aos poucos vem cometendo os mesmos erros que tiraram a reeleição de Bolsonaro; a irredutibilidade e a inflexibilidade. 


Ele gosta de dizer que seu governo segue a Lei, que só gasta o que pode e que nesse mandato está aprendendo a ser mais político. Uma ova, papo furado.


O Governador, com frequência, faz analogias, ilustrações, diz que age como um pai de família que está endividado e que corta os gastos para arrumar o orçamento da casa. 


Pois bem, mesmo o mais radical dos economistas, se permite uma vez ou outra furar seu orçamento familiar, seja para fazer uma afago aos seus entes ou para reconhecer um mérito de um filho ou esposa. Faz parte da tarefa do líder administrar um aperto financeiro momentâneo pra estimular os seus. 


Zema se orgulha de dizer que colocou os salários em dia, mas mal sabe do clima péssimo e o sentimento de desvalorização que ele e seu partido disseminaram no serviço público. 


Falta nele, e nessa direita em geral, mais coragem política e uma pitada de “irresponsabilidade” pra fazer o que tem que ser feito, gastar onde tem que ser gasto e reconhecer financeiramente o servidor. 


Falta flexibilizar um pouco o mantra do politicamente correto na Economia e agir com coragem, em prol do justo reconhecimento para com os funcionários públicos que há tantos anos vêm segurando o boi pelo chifre.



Hoje sinto-me insignificante na sociedade, um atrasado, um servidor desvalorizado. Se com Pimentel minha conta andava no vermelho devido aos atrasos no pagamento, com Zema a situação é pior, porque o salário já não paga nem os gastos básicos. 


Nessa esteira, dia após dia, esse Zema cultiva o ódio nos seus comandados, e caminha a passos largos para gerar antipatia em uma boa parcela da população, que tenderá a repudiar qualquer candidato dessa “direita limpinha” que se mostra travestida de laranja.